sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Tas na Zona... Eleitoral

Tas, agora do CQC, antes o professor Tibúrcio do programa RáTimBum, está apresentando uma série no portal UOL chama "Tas na Zona... Eleitoral".

Nessa série ele aborda as eleições mostrando quais são as características que devem ser procuradas num candidato.

O quarto episódio da série me chamou bastante atenção, nele Tas conversa com um Doutor em Urbanismo, que fala que os candidatos tem que parar de pensar na cidade como uma empresa, a cidade não tem custo. Tudo deve ser feito na cidade para melhorar a civilização como um todo.

Os candidatos devem parar de pensar no tempo de governo e começar a pensar no tempo da cidade. 4 anos não são nada comparado com o tempo de vida das pessoas. As propostas dos candidatos tem que levar em conta o que pode melhorar a cidade do seu governo para frente, e não o que pode trazer mais votos para ele.

O vídeo: http://eleicoes.uol.com.br/2008/videos/assistir.jhtm?media=tas-na-zona-eleitoral--4-04023570C8C10326

Vale a pena ver os outros 3 primeiros também.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Afonso Paulino Assume o futebol do Galo

O famigerado Afonso Paulino, que saiu escorraçado do galo, voltou hoje como diretor de futebol.

Em sua entreveista no superesportes ele disse: “Alexandre Faria já saiu, junto com o Hissa. E ainda tem muita gente para limpar. Desde sexta-feira, já comecei a limpar”, frisou. “Dei um incentivo aos jogadores. O ar mudou. Fico feliz de ver jogadores alegres, funcionários alegres. No jogo de sábado (vitória sobre o Náutico por 2 a 1), os jogadores podem não ter jogado bem, mas correram muito. Quero que eles sejam profissionais. Nada de beijar camisa, mas profissionalismo.”

Só quero saber quem irá limpá-lo do Atlético, pois ele foi um dos que iniciou esse processo de sugar to clube e trabalhar por interesses próprios.

Que suas intenções e atitudes sejam as melhores possíveis.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Entrevista com Kalil

O Kalil montou vários times bons da história recente do galo... Falou que o time perdeu por incompetência, e não por problemas de arbitragem.

Criticou as outras diretorias, principalmente a do Ziza, falando que se ele sair, não faz diferença nenhuma.

Também falou o mesmo do Conselho Deliberativo.

Foi o único que defendeu o voto direto de associados no galo!

Mas fugiu do pau toda vez que apertaram ele, durante seu mandato. Vamos ver o que ele está bolando, porque o discurso dele é de pré-candidato a presidência do galo.

http://www.galocast.com.br/programas/kalil.mp3

Entrevista com Paulo Cury

Esse é um dos mais safados.. Conseguiu fuder tudo, e ainda transformou a Vila Olímpica, que era local de treinamento do time do galo, no famigerado Vila-AquaPark, que só trouxe prejuízo para o Galo e não foi nem concluído...

a dívida do galo com ele passou de R$1 milhão para R$30 milhões, se não me engano.

para baixar as entrevistas:

http://www.4shared.com/file/63279827/86dc0567/cury1.html


http://www.4shared.com/file/63281551/6fc21af8/cury2.html

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Galo X WRV - matéria de 29/09/2001

http://www.terra.com.br/esportes/2001/09/29/002.htm
Será mesmo que são R$21 milhoes??? O problema existe desde 2001, porque só agora o Ziza vem falar. E outra, como uma divida em Dolares é transformada em Reais?? Acho que o senhor Ziza tá fazendo é tempestade em copo d'água.. e mais, o conselho já tinha considerado essa dívida irregular, querendo responsabilizar o presidente Ricardo Guimarães... O único problema é que o estatudo do galo não permite esse tipo de responsabilização.


Atlético-MG é condenado a pagar mais de R$ 15 mi a ex-parceiro
Sábado, 29 Setembro de 2001, 01h05

Belo Horizonte - Em boa fase e prestes a marcar seu milésimo gol em campeonatos brasileiros, o Atlético-MG foi atingido nesta sexta-feira por uma bomba nos bastidores. Em uma sentença de primeira instância proferida pelo Juiz Geraldo Senra Delgado, da 24a Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, o clube mineiro foi condenado a pagar US$ 5,8 milhões (R$15,5 milhões) ao grupo investidor WRV Empreendimentos e Participações LTDA.

A WRV (Wálter, Roni e Vicente) é uma empresa que pertence aos donos de uma tradicional rede de supermercados da capital mineira, o EPA. Ano passado, o grupo adquiriu 60% dos passes do zagueiro Cláudio Caçapa e do atacante Guilherme, por US$2,4 milhões e US$3,6 milhões, respectivamente.


No dia 30 de junho deste ano, o Atlético vendeu Caçapa ao Lyon, da França, por US$5,25 milhões. O clube mineiro, porém, não honrou integralmente o repasse que deveria fazer ao sócio.

Após várias tentativas de acordo, a WRV moveu na terça-feira passada uma ação de execução contra o clube, solicitando como garantia o arresto de bens móveis e imóveis, inclusive contas bancárias dos Executados.

A empresa exige US$ 4 milhões por 60% do passe de Guilherme (incluídos 12% de juros ao ano), US$2,55 milhões pelos de Caçapa e US$1,2 milhão de multa pelo descumprimento contratual, o que totaliza aproximadamente US$ 7,8 milhões.

Com o desconto dos US$ 2 milhões já liquidados pelo Atlético, a dívida cai para US$5,8 milhões, tendo o clube 24 horas para pagar. Caso contrário, a penhora de bens já está autorizada pela Justiça.

Nenhum membro da atual diretoria do clube mineiro, que deve recorrer da decisão, foi encontrado pelo LANCE! para comentar o assunto

Quem é Márcio Lacerda

Acho que todo mundo já sabe que o Márcio Lacerda está envolvido no esquema do Mensalão.
Mas o que poucos sabem é como esse candidato conseguiu formar o seu patrimônio de R$55 milhões.
A matéria abaixo foi publicada no NovoJornal (www.novojornal.com.br).
Curiosamente, dois dias depois, o Ministério Público, por solicitação de Aécio Neves, resolveu tirar o site do ar.

QUEM É MÁRCIO LACERDA?

Com a aprovação de seu nome como candidato do PSB, em aliança com o PT, para a sucessão municipal em Belo Horizonte , começa a vir à tona denúncia envolvendo o atual secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Marcio Lacerda (PSB).

Segundo uma das denúncias, o crescimento patrimonial de Marcio Lacerda ocorreu quando o mesmo comandava as empresas de telecomunicações Construtel e Batik, de sua propriedade, nos anos 80 e 90.

Neste período, seu principal contato era Roberto Lamoglia, que esteve na direção da Telemig, posteriormente, na da Telebrás.

À época, a Telemig esteve entregue a Saulo Coelho.

A Polícia Federal abriu, no período, inquéritos para apurar irregularidades que envolvia diversos personagens do PSDB e outros que migraram para o PTB.

A Construtel chegou a faturar em 1998 US$ 255 milhões. Com a privatização das empresas do setor de telefonia, os negócios de Marcio Lacerda começaram a cair.

Os lucros despencaram abruptamente. Em 2004, o faturamento da Construtel foi de R$ 2,4 milhões. Logo depois, ele vendeu a Batik e desativou a Construtel.

A correspondência encaminhada ao Novojornal, acompanhada de documentação, comprova o superfaturamento no fornecimento das centrais telefônicas de suas empresas à Telemig e à Telebrás, demonstrando ainda que Marcio Lacerda dividia parte dos "lucros" com o então diretor das estatais, Roberto Lamoglia.

A documentação é extensa e envolve outros políticos e ex-políticos mineiros do PSDB, PTB e PP. As informações são tão graves que antes de divulgar o nome dos envolvidos Novojornal decidiu por solicitar pareceres e certidões.

O esquema montado por Marcio Lacerda chegou, inclusive, a ser questionado pelo Tribunal de Contas da União e por entidades representativas dos setores patronal e sindical.

Subscritores da denúncia, à época, e atuais integrantes do grupo que encaminhou a documentação para o Novojornal alegam que o fazem na defesa do patrimônio público, acrescentando: "Lacerda, naquela época, não ocupava nenhum cargo público. No entanto, conseguiu se enriquecer fazendo negociatas com empresas públicas. Imaginem este senhor no cargo de prefeito de Belo Horizonte! Não vai sobrar para ninguém."
Doações

Preferido do governador tucano de Minas Gerais e do prefeito de BH, Fernando Pimentel (PT), para ser candidato da pretendida aliança eleitoral PSDB-PT na capital mineira, Marcio Lacerda doou para campanhas eleitorais o valor de R$ 1,15 milhão em 2002.

As doações foram feitas em nome de Marcio Lacerda (R$ 750 mil) e da Construtel Projetos e Construções (R$ 400 mil).

Em 2002, o generoso Marcio Lacerda doou a Ciro Gomes, candidato a presidente pelo PPS, a quantia de R$ 950 mil - 82% do total arrecadado.

Não por outro motivo, ele foi escolhido por Ciro para ocupar o cargo de secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional.

O segundo maior beneficiado, com R$ 100 mil, foi o presidente do PPS, Roberto Freire (PE), candidato a deputado federal naquela ocasião.

Também receberam doações os candidatos a deputado federal pelo PPS-MG, Juarez Amorim, atual diretor da Copasa, além de Sérgio Miranda, R$ 10 mil.

O candidato a deputado estadual pelo PT-MT Gilney Amorim Viana recebeu R$ 50 mil.
Mensaleiro

Em 2005, Lacerda deixou o Ministério da Integração Nacional após seu nome aparecer como suposto beneficiário de R$ 457 mil do esquema do mensalão.

De acordo com o publicitário Marcos Valério, o dinheiro teria sido pago em duas parcelas, em 2003.

Na ocasião, o então secretário-executivo da Integração Nacional confirmou três encontros com o publicitário.

Valério registra um primeiro pagamento a Lacerda, no valor de R$ 300 mil, em 16 de abril de 2003. O segundo pagamento, de R$ 157 mil, teria sido feito dois meses depois, em 17 de junho.

Em abril de 2007, Lacerda aceitou o convite do governador mineiro para ser secretário. Cinco meses depois, ele foi filiado ao PSB pelo tucano, que já pensava em um nome de um partido neutro para uma aliança PSDB-PT.

O deputado federal e presidenciável Ciro Gomes (PSB-CE) é um dos que trabalha pela aliança.

Denúncias de Manfredo Palhares

Retirado da comunidade do Galo no orkut:

A insatisfação do conselheiro Manfredo Palhares não se limita as atuações do Atlético dentro das quatro linhas, mas a seu quadro financeiro, que ele classifica de “irreversível”, a não ser que haja averiguação das irregularidades. Com pesar perceptível na voz, o conselheiro revela: “O Atlético Mineiro faliu”. Palhares veio ao jornal Edição do Brasil munido de documentação e relatos que revelam os fatores e responsáveis por levar o Atlético ao atual crítico quadro financeiro. As declarações do conselheiro Manfredo Palhares , são baseadas no trabalho de uma investigação realizado por ele no clube sobre os últimos 13 anos. Quaisquer esclarecimento judicial, deve ser tratado com o próprio Palhares, que se diz munido para provar judicialmente e em qualquer aspecto suas declarações. O jornal Edição do Brasil reproduz os principais trechos da entrevista concedida pelo conselheiro, que detalha o começo da chamada “dívida impagável” atleticana.


O começo do déficit nas finanças do Clube:

“Em 1995 o então presidente Afonso Paulino deixa o clube para seu sucessor, Paulo Cury com um passivo (dívida) de aproximados R$ 3,6 milhões. Nessa época, o Paulino tinha revelado o Reinaldo (não o rei) e teve uma proposta de R$ 4 milhões por ele. Se o Afonso Paulino tivesse vendido o atleta, teria recursos para pagar o passivo. Mas Paulino preferiu segurar Reinaldinho para uma maior valorização. Só que Paulino deixou o clube, e em seu lugar entrou Paulo Cury que serviu de ponte para a entrada de uma quadrilha. Desde então praticaram estelionato, crime de usura e peculato.. Paulo Cury liquidou com o Atlético Mineiro, não prestava contas ao Conselho, que era comandado pela omissão do então presidente, o Sr. Cecivaldo Bentes, o Tite. No fim de sua gestão, Cury já estava bastante complicado judicialmente, foi quando, lançou Nélio Brant para a disputa eleitoral no Atlético. Esse rapaz, que era do Banco Rural, havia emprestado, inclusive, um dinheiro ao Galo (R$ 150 mil). Sua administração foi um escândalo.

Em um curto período de seis meses, esse indivíduo abriu 22 duas contas no Banco Rural em nome do Atlético, sendo que apenas uma efetivamente tinha movimentação financeira. Realizou também uma grande quantidade de contratos podres, perceptivelmente adulterados. Eu tenho alguns desses contratos. Havia uma denúncia no MP para averiguação disso tudo, mas a investigação que ia de vento em pouca parou em 99, quando o então promotor encarregado do caso foi inexplicavelmente afastado. Com a entrada de Alexandre Kalil as coisas se complicaram de vez. Cansei de pedir para esse senhor relatórios sobre a situação financeira do Galo, mas ele nunca forneceu, nem sequer respondeu. A entrada nos Conselhos fiscal e deliberativo de Kalil, Jarbas Soares e Manoel Saramago pacificaram as investigações que estavam ocorrendo no clube”, diz Palhares.


Aumento insustentável da dívida e supostos esquemas:

“Por incidência do destino, dois bancos que haviam executado o Atlético, por conta do não pagamento de dívidas (BMG e Rural) entram na política do clube, através de seus representantes (Nélio Brant e Ricardo Guimarães), e juntos proporcionam um dos maiores roubos da história do futebol brasileiro. O Sr. Ricardo Guimarães é um individuo, hoje, indiciado pela Procuratória Geral da República. Ele abriu mão da administração em 2004 para se dedicar a seus negócios com o Zé Dirceu, acordou na última hora. Mas em 2005, ano que estoura o esquema do “mensalão”, o Sr. Ricardo Guimarães deixa o Clube cair para a Segunda Divisão. Sobre o dinheiro que ele colocou dentro do Galo, tenho diversos protocolos pedindo um detalhamento, valor real das coisas. Segundo estimativa de Alberto Lima Vieira, o Ricardo Guimarães, em 2009, terá R$ 130 milhões para receber do Atlético. A torcida quer saber quais os juros destes empréstimos, dizem que é de 2% , mas a constituição permite apenas 1% nesses casos”, revelou Manfredo.

Objetivos dos causadores da “dívida impagável”:


“Eles querem chegar a um ponto que o Atlético tenha com eles R$ 200/300 milhões em dívidas para ficarem com o Diamond Mall. Isso não pode acontecer, é um patrimônio do Atlético desde 1927. Eles processam o Atlético no passado por causa de R$ 150 mil reais, porque sabiam que o Clube não tinha condições de pagar. Como eles querem receber agora, R$ 130 milhões? Qual o motivo de eles colocarem sal em carne podre? Temos que ver isso, eles sempre souberam que o Clube não tinha receita nem como pagar, mesmo assim injetam dinheiro em suas gestões. O pior é que os que fizeram isso com o Atlético, ao invés de serem punidos foram condecorados Conselheiros Beneméritos. Esses conselheiros já estão sendo infiltrados para favorecer uma eventual utilização do Diamond Mall para pagar a dívida com eles contraída”, denunciou Manfredo Palhares.


Atual cenário político (gestão Ziza Valadares):

“Esse rapaz não serve para dirigir o Atlético. Primeiro não tem competência. Ele tem que largar o cargo. Isso não é praia para ele. O engraçado, é que antigamente eu o pedi para assinar um pedido de auditoria, na época, ele me respondeu que não queria entrar para a política no clube. Eis que tempos depois ele entra, primeiro como diretor de futebol e depois como presidente”, disse o conselheiro.

Ainda de acordo com Manfredo Palhares, a dívida do clube, hoje, exorbita em torno dos R$ 400 milhões.

Atuação do Conselho Deliberativo atualmente:

Em reunião na última sexta feira, o Conselho Deliberativo do Atlético pediu o licenciamento de Ziza Valadares da presidência do Clube. Manfredo Palhares, em sintonia com a decisão, fez um apelo ao chefe do Conselho Deliberativo atleticano. “Dr. João Batista Aldirzoni peço ao senhor: Faça a auditoria, ouça a voz do povo. Largue as pressões e ouça a instituição. Nosso presidente do executivo já foi chamado de ladrão durante reunião do Conselho, eu tenho a ata. O problema já esta ficando social, as crianças não querem mais torcer pelo Atlético. Vamos banir e expulsar toda essa gente do nosso Galo. O senhor tem grande chance de se perpetuar como homem que salvou o Atlético Mineiro”, finalizou Manfredo Palhares.

Raios-X das últimas administrações:

Segundo estimativas de Palhares e de alguns profissionais da imprensa, o Edição do Brasil fez um detalhamento quadro-a-quadro das administrações citadas pelo Conselheiro. Nesses últimos 13 anos, o clube ganhou apenas seis títulos, mas aumentou sua dívida em mais de 100%. Confira do infográfico feito pelo departamento de arte, o detalhamento dos presidentes que passaram pelo Galo, entre 1995 e 2007, suas conquistas e estimativa da dívida durante as gestões.

Aumento da divida com Ricardo Guimarães

http://www.novaimprensa.inf.br/passadas/467/esporte.html

No fundo do poço

Auditoria revela que dívida do Atlético na presidencia de Ricardo Guimarães, pode subir a mais de 300% em 4 anos

“Parece-nos que, a persistir a presente situação, a dívida do Clube Atlético Mineiro para com terceiros, tornar-se-á impagável, o que resultaria, ao cabo, em cessão de patrimônio imobiliário ao clube, solução totalmente desaconselhável”. É este o parecer preocupante dado pelo Conselho Fiscal do Atlético, presidido por Alberto de Lima Vieira, sobre a situação financeira do clube, que atualmente, estima-se, tem uma dívida que giram em torno de R$ 150 milhões, boa parte dela oriunda de decorrentes juros que se acumulam mês a mês na conta da entidade, que firmou diversos contratos de empréstimos financeiros nos últimos anos. Os levantamentos da Auditoria compreendem o período de janeiro à setembro de 2005.
A situação catastrófica do Atlético se agrava a partir do momento em que o clube não tem receita para cobrir esses encargos mensais. De acordo com a Auditoria feita pelo Conselho Fiscal do clube – e que foi entregue a todos os conselheiros na reunião do Conselho Deliberativo de 19 de dezembro último – a dívida atleticana apenas com “empréstimos e financiamentos”, entre 31/12/2003 e 30/09/2005 (data do último balancete), subiu de R$ 30.563,425,00 para R$ 64.340.087,00.
Ainda de acordo com a Auditoria, nesse quadro, a dívida do clube para com Ricardo Annes Guimarães (atual presidente do CAM), que constou das demonstrações financeiras de 31/12/2004 pelo saldo de R$ 23.818.373,35 atingiu, no mesmo balancete de 30/09/2005, o valor de R$ 40.012.372,70 – um incremento de 67,99% em apenas nove meses.
Baseando-se neste montante, o Conselho Fiscal estimou que a evolução da dívida do Atlético com seu presidente, em 4 anos, atingirá a casa dos R$ 130 milhões, levando-se em consideração somente os acréscimos com juros de 2,35% ao mês sobre a dívida corrente, e perfazendo uma situação de que o clube não mais recorreria à empréstimos pessoais junto à Guimarães neste período.
De posse dos documentos levantados pela Auditoria, o conselheiro Manfredo Palhares (que denunciou as supostas irregularidades de empréstimos feitos pelo Atlético para o Ministério Público em agosto/2005) exaltou o trabalho feito pelo Conselho Fiscal: “Felizmente as denúncias começaram a surtir efeitos positivos. Coube ao senhor Alberto Lima Vieira pedir uma auditoria em cima de todas as denúncias, porque ele também detectou irregularidades dentro do Atlético, pois ele se trata de uma pessoa muito séria e na área tributária é um dos melhores profissionais do país”, ressalta Manfredo, que relata que os levantamentos feitos pelo Conselho Fiscal vão de encontro com suas denúncias: “Nessa Auditoria nota-se todas as nossas suspeitas do envolvimento financeiro de pessoas físicas e jurídicas botando dinheiro dentro da instituição [Atlético]. Faliram o Atlético”, diz.
Pelo menos seis ‘credores’ chamaram a atenção do conselheiro, no que tange os juros que vêm se acumulando mês a mês. O principal credor do Atlético é seu atual presidente, Ricardo Guimarães, que no levantamento exaurido pelo Conselho, é detentor de boa parte do montante da dívida do clube: “Dentro da pessoa física, o Ricardo Guimarães tem verdadeiras fortunas mensais dentro do Atlético Mineiro. Em sua pessoa jurídica (Banco BMG), coincidentemente não existe nenhum registro. Existem sim registros de outros bancos, como o Rural, e de outras pessoas físicas. Só no mês de janeiro/2005, o Ricardo recebe R$ 536.723,07. Já em setembro/2005 [último mês analisado na Auditoria], a dívida mensal para com ele já chega aos R$ 887.586,29 em apenas uma nota. A projeção atual é que o Atlético deva ao Ricardo cerca de R$ 40 milhões, isso só na pessoa física, que não é um agente credenciado legalmente para fazer empréstimos. Isso é crime de usura (contrato de empréstimo com a cláusula em que o devedor se obriga ao pagamento de juros – lucro exagerado), vai pro Ministério Público e pra Polícia Federal, é crime”, ataca Manfredo, que cita outros credores suspeitos: “Acontece que não é apenas o Ricardo que faz esse tipo de empréstimos como pessoa física. Outras pessoas, como o Sr. Edeferson Nilton de Araújo também recebe como pessoa física. Existem diversos empréstimos em nome do Sr. Evandro de Pádua Abreu. Outros diversos empréstimos da Erkal Engenharia, que recebe uma média de R$ 100 mil por mês. Tem uma tal de Coelho & Coutinho que também recebe dinheiro do Atlético, cerca de R$ 170 mil por mês. O fato mais curioso é que eles não devem estar recebendo esse dinheiro porque o Atlético não tem recursos para pagá-los e estes empréstimos estão acumulando como uma bola-de-neve e daqui a pouco o clube vai ter uma dívida na ordem de R$ 200 milhões. Suspeito também de empresas como a Indusval e a Intermedium, que são entidades pouco conhecidas no mercado financeiro. Estas duas se tratam de pessoas jurídicas, mas temos que procurar saber quem são seus donos. Nunca vi uma empresa de engenharia [Erkal] emprestar dinheiro”, denuncia.

Omissão
Palhares continua com a tese de que o Conselho Deliberativo do clube, do qual ele faz parte, mesmo com toda a situação calamitosa que atravessa o Atlético, continua omisso. O conselheiro se baseia no fato de todos os outros conselheiros terem recebido a mesma documentação da Auditoria, há mais de um mês, e ninguém até agora haver denunciado ao Ministério Público ou à imprensa as altas taxas de juros que vencem na conta atleticana mensalmente: “Eu fico surpreso, porque toda essa papelada foi entregue aos conselheiros que estiveram presentes na última reunião do Conselho Deliberativo (19/12/2005) e nenhum conselheiro fez barulho com isso. Conselheiros como o Emanuel Carneiro, que é diretor da Rádio Itatiaia, maior veículo de comunicação esportiva de Minas Gerais, recebem esses documentos e não falam nada. Todo documento chega em mãos dele, e rápido. A sede da rádio dele fica a menos de 10 quilômetros da sede do Atlético. Ele com o veículo que tem na mão, deveria cumprir seu papel de denunciar todas essas irregularidades, é dever dele como conselheiro e jornalista. Outro também é o Jader Anatório Lima, que é diretor da Rádio Inconfidência e conselheiro do clube. Ele também deveria fazer uso do veículo que ele tem para denunciar o que está acontecendo”, frisa Palhares, que por questões pessoais não comparece às reuniões do Conselho, o que de fato, retarda seu acesso às documentações nelas apresentadas.
Manfredo avisa que, nos próximos dias, o Ministério Público estará recebendo essa nova documentação: “Essas pessoas físicas não são credenciadas para fazer o que estão fazendo. O Ministério Público irá decretar para a União, e certamente será encaminhado em seguida para a Receita Federal. Detectamos que esses empréstimos irregulares só fazem do Atlético a vítima. A dívida que eu achava que o clube tinha com o Banco BMG na verdade é com o Ricardo. É uma lástima. A responsabilidade é da administração do clube, porque o Atlético é uma entidade sem fins lucrativos e infelizmente ela só dá prejuízo, porque eles (dirigentes) só têm competência pra isso”, finaliza.

Entrevista com Kalil pelo Jornal o Tempo.

http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=44059

ENTREVISTA - Kalil põe a boca no mundo

Ex-dirigente diz que não faz parte dos homens que levaram o Atlético para a segunda divisão e aponta seus erros no clube.

CÂNDIDO HENRIQUE SILVA/PEDRO BLANK

Alexandre Kalil reluta em conceder entrevistas, afinal, sabe que qualquer declaração sua mexe com os atleticanos. Nas conversas da equipe de O TEMPO para o agendamento da conversa, ainda por telefone, disse que topava falar para provar a distância que o separa dos "homens que levaram o Atlético para a segunda divisão".

No encontro que durou quase uma hora na sede de sua empresa de engenharia civil, não se recusou a responder nada. Só não citou nominalmente quem seriam os responsáveis pela degringolada do Atlético.

"É só olhar os coveiros. Vocês são jornalista e basta olhar quem levou o Atlético para segunda divisão", afirmou.

De memória, é possível responder Kalil. Quem comandava o Atlético na queda para a Série B, em 2005, e exercia influência no futebol eram o presidente Ricardo Guimarães e o vice-presidente de futebol, Sérgio Coelho.

Resposta dada e, claro, Kalil fica quieto ao ser indagado se os nomes eram esses. Sentado numa mesa com vários escudos do Atlético e tendo uma fotografia da torcida cruzeirense estendendo uma faixa com palavras obscenas a ele, Kalil esmiúça o Atlético e o futebol. Como de costume, não escolhe meias palavras.

Fala de bate-pronto. E, como ele mesmo diz, não há off. Tudo pode ser publicado. Afastado há quase um ano do conselho deliberativo, Kalil faz questão de assumir sozinho a responsabilidade pela contratação fracassada de Alex Alves.

A dispensa do meia Ramon, a redução de salários e as ações do Galo na Justiça também recebem comentários do ex-cartola mais querido e ao mesmo tempo mais odiado pelos torcedores mineiros.

O TEMPO - Como o senhor avalia esse desequilíbrio financeiro nas contas do Atlético" De quem é a culpa" Alexandre Kalil:

O Atlético foi entregue em 1985 sem dever um tostão, inclusive de imposto. Depois os presidentes foram vendendo quilos de jogador para o exterior. Quilos.

Venderam uns 20 para a Europa. Foi Moacir, Cléber, Renato Morungaba, Airton e não conseguiram sanear o Atlético.

De 85 para cá, aconteceu isso tudo. Agora, o Atlético tem uma dívida fiscal. Com a dívida bancária, o grande problema do Atlético foi ter crédito. Quem não tem (crédito) não precisa se inviabilizar.

O senhor saiu no começo de 2000 e voltou em 2001. Ficou assustado com a situação que encontrou"
Eu fiquei. Em 2001, fomos assistir um jogo do Atlético e ele perdeu de 4 a 0 para o Villa Nova, no Independência. Eu abaixei na bancada e falei com o Ricardo (Guimarães, presidente): "Ricardo, estamos liquidados. Esse time não chega em lugar nenhum".

E financeiramente"
Tínhamos sete meses de salários atrasados em 2001. Botamos em dia esse salário porque fomos viabilizando. O Atlético tem que ser tocado é no Clube dos 13, fora da sede de Lourdes. É no eixo onde se busca o dinheiro, não no banco.

Futebol busca dinheiro é na mídia. Nós não tínhamos nenhum grande volume de dinheiro colocado dentro do Atlético.

Desde que saiu do Atlético, há três anos, o senhor se afastou totalmente da vida administrativa do clube"
Completamente. Mas começaram a colocar meu nome no balaio, eu fui à Justiça do Trabalho e está aqui: 207 ações, sendo 185 de três anos para cá.

Eu tinha 15 ações trabalhistas e apenas seis de jogador. Hoje, tem 207 (ações), então não me coloca nisso. Se você perguntar se o Ramon é culpa minha, eu digo que é. Mas isso aqui não é. Ir para a segunda divisão não é.

O senhor foi difamado"
O Atlético passou a ter um negócio de vice-presidente de futebol dar entrevista, aparecer em jornal e puxar placa. Ele trouxe jogadores. Falar que o Emerson, o Nilson Sergipano, o Mexerica, o Jales é culpa minha é sacanagem. Jales, no meu tempo, não limpava o chão da sede.

Comente sua decisão de abaixar os salários dos jogadores.
Havia contratos de R$ 180 mil que não fui eu quem fiz. Eu não posso pagar a um jogador R$ 180 mil. Não foi uma decisão irresponsável. Todos aceitaram a redução, que não é de salário porque salário não se abaixa. A lei não permite.

Era de empresas que eles fazem para direito de arena para burlar o fisco. Então, abaixamos contratos de empresas. Não foi feito nada de orelhada. Dos 35 jogadores que tínhamos, apenas o senhor Edgard entrou na Justiça.

O Ramon ganhou na Justiça cerca de R$ 3 milhões do Atlético. O senhor participou ativamente do afastamento dele em virtude de atritos com o técnico Levir Culpi. Por isso, é uma responsabilidade sua"
É minha. O Ramon saiu do Atlético com salário em dia, abandonou o emprego, pois o contrato dele não rezava que tinha que ser titular. Quebrou a hierarquia do clube e está ganhando dinheiro do Atlético na Justiça.

Corre o boato de que o senhor teria contratado o Alex Alves para fazer raiva no Zezé Perrella. É verdade"
Absolutamente mentiroso. O Zezé Perrella não tem nada com isso. Fomos no maior sigilo à Alemanha.

Foi um pedido do Celso Roth e o Alex Alves veio de graça. O clube que levou o Alessandro Cambalhota pagou o Hertha Berlim. Eu sei que o Alessandro e o Alex Alves vieram de graça.

O Atlético lhe deve alguma coisa"
Nada. Nenhum tostão. Não me deve nada. E eu nunca tirei dinheiro da minha empresa para o Atlético. O que eu fiz foi usar o meu aval para o Atlético e mais nada.

Há um relatório do conselho deliberativo apresentado em dezembro de 2005 que mostra que uma das empresas que teriam a receber do Atlético seria a Erkal, cujo proprietário é o senhor...
Isso foi simplesmente aval bancário. Eu tenho todos os contratos casados com o banco. Eu tomei dinheiro do Atlético na mesma tarde, e tenho tudo documentado, e emprestei para clube. O dinheiro não parou aqui dentro um minuto. A taxa que o banco me cobrou é a taxa que eu cobrei do Atlético.

Procede a versão de que numa reunião do conselho o senhor teria dito que o Atlético não poderia mais pegar dinheiro emprestado com Ricardo Guimarães"
Não. O que nós deliberamos é que o Atlético não pagaria o Ricardo Guimarães sem uma comissão. Isso foi deliberado pelo conselho. Se o Atlético, hoje, quiser pagar o Ricardo, tem que passar por uma comissão que foi formada.

O senhor tem conhecimento de alguma proposta de o Atlético ceder o shopping DiamondMall para o ex-presidente Ricardo Guimarães"
Somente se eu estiver debaixo da terra. Não é para o Ricardo. É para qualquer um. O shopping do Atlético é patrimônio maior que o Atlético tem. O shopping é do Atlético e vai voltar para o Atlético.

Enquanto o senhor esteve à frente do futebol, quais foram as principais negociações envolvendo transferências de jogadores"
Vendi o Lincoln para o Kaiserslautern e o Gilberto Silva para o Arsenal. Eu estou falando eu porque fui sozinho lá vender. O que saiu de lá entrou aqui.

Não tem esse negócio de, no meio do caminho, sumir 10% ou 15%. Nós vendemos R$ 40 milhões em jogador. Eu vendia bem.

Como foram usados esses recursos"
Tudo utilizado para abater nas dívidas. Nada foi investido em jogador, em contratação ou em centro de treinamento.

O dinheiro do CT, nós fizemos uma engenharia econômica com a Umbro, que era nossa patrocinadora, e o dinheiro iria direto para a construtora.

Entregamos pronto. Eu saí do Atlético e aquilo estava prontinho, só faltando uma rede tubular embaixo do hotel e mobiliar. O resto foi tudo entregue antes de sair do Atlético.

Quem são os culpados pela crise que se instalou no Atlético"
Vejam quem jogou o Atlético para segunda divisão. Os coveiros. Tem gente que está agarrado até hoje. Não tem cargo, não tem nada.

Não sei que mistério é esse. Mas tem gente que agarra a pasta e não solta o osso. É muita paixão pelo Atlético. Tentou ser tudo, não é nada, mas está agarrado.

O senhor pode comentar se o contrato entre Atlético e a empresa que administra o shopping DiamondMall é lesivo aos cofres do clube"
O Sérgio Sette Câmara, o Carlos Goulart e a equipe de advogados que trabalhavam conosco ferveram no shopping atrás do dinheiro.

Isso só nasceu na nossa época lá. O que o shopping faz com o Atlético é uma indecência. O Atlético está sendo gravemente lesado.

Então o acordo é ruim"
O shopping cobra estacionamento depois do contrato e o Atlético não recebe nada. Faz outro andar e o Atlético não recebe nada.

No Natal, o faturamento triplica e o Atlético não recebe nada. Luvas de lojista, o Atlético não recebe nada. É o pior negócio do mundo. Se tem dono, o dono está bilionário. É uma aberração.

Qual o caminho a ser seguido pelo Atlético"
O Atlético se resolve é fora da sede de Lourdes. Ficamos três anos sem fazer uma reunião de diretoria. Tudo que era resolvido e importante para o Atlético era com um telefonema de cinco minutos. O departamento jurídico fazendo contrato e o departamento técnico trabalhando. Agora, decisão não se toma em reuniãozinha.

O Atlético tem que sair. Tem que ir para o eixo buscar dinheiro. Participar, não. Liderar. Porque nós lideramos. Nós lideramos a liga do futebol brasileiro e o Clube dos 13. O Atlético foi vanguarda em matéria de futebol nesses três anos em que trabalhei.

É preciso sonhar alto"
No meu tempo, o São Paulo era freguês. O São Paulo nunca chegou à frente do Atlético comigo. Tem que pensar grande na hora de fazer um pacote com a televisão o ano inteiro.

Não me venham dar migalha para Atlético, Cruzeiro, Atlético-PR, Grêmio e Internacional.

Falta peito dos dirigentes para criar a Liga do Futebol Brasileiro e parar o Brasileirão, por exemplo"
Se o Cruzeiro não anda para trás e abraça o Ricardo Teixeira, a Liga do Futebol Brasileiro estava pronta. Quem tem que cuidar do dinheiro do futebol é o clube.

O Cruzeiro roeu a corda"
Isso é público. É só ver as notícias da época. Agora estão penando e têm que pegar o São Paulo com R$ 20 milhões a mais no bolso.

Temos que disputar o Brasileiro igual com eles. O futebol brasileiro vai acabar, vai virar futebol europeu. Vai ter quatro a cinco times. Porque estão matando

Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Só não vê isso quem é cego. Eu não era contra o Estadual e nem sou. A liga hoje, se corrigindo o contrato, era coisa de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões para o Atlético.

O Atlético está recebendo R$ 800 mil a R$ 1 milhão no Mineiro. É piada. O Atlético tem que contratar qualquer um. Enquanto eles trazem Zé Roberto, Nilmar e outros.

Quem seria o presidente da liga"
Para nós conseguirmos o apoio do Clube dos 13, prometemos a presidência para o senhor Fábio Koff. Ele foi o primeiro que traiu. Antes, o Fábio Koff era um homem que tinha currículo e agora tem folha corrida.

Com a desistência da liga e a sua saída, o Atlético fez as pazes com a CBF. Foi algo bom"
O Atlético caiu para a segunda divisão abraçadinho com a CBF. Enquanto nós éramos brigados, não perdemos nada.

Quando ficamos amiguinhos é que nós fomos para a segunda. Brigar com a CBF não é ruim. Ruim é ser amigo. O Atlético é grande amigo. O Atlético foi para a Série B sendo roubado.

Qual a pior administração da história do Atlético"
Tenho a minha opinião e prefiro não dar. Opinião é coisa leviana.

Por que o senhor deixou o Atlético"
Eu saí porque o Atlético participou de uma reunião, que eu não sabia, para paralisar o Campeonato Brasileiro. Eu não aceitei.

No auge da minha briga com a CBF, eu não iria aceitar fazer um acordo com o Ricardo Teixeira para chutar um estatuto (Estatuto do Torcedor) que é a única coisa boa que tem no futebol.


Publicado em: 31/03/2007

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Nelson Campos detonado pela Revista Placar

http://rapidshare.com/files/145493487/placar_1989_nelson_campos.pdf.html


uma placar de 1989 mostra com detalhes a administração de Nelson Campos presidente do GALO de 86 a 88

uma verdadeira vergonha

resumão da ópera

dezenas de carros vendidos ao clube superfaturados e depois comprados do clube por valores abaixo do mercado, festas e viagens pagas com o dinheiro do clube para conselheiros, amistosos fantasmas pelo interior..

VENDEDOR INCONTROLÁVEL
Vendeu 24 jogadores ao longo de 2 anos e idolos da torcida e como sergio araujo e zenon
foram arrecadados mais de 2 milhoes de dolares e nenhuma obra foi tocada durante a sua gestão e as taxas de juros que na epoca eram de 35 e 36% e ele aplicava em bancos de amigos a taxas de 31 e 32%

NEGOCIOS EM FAMILIA
aqui fala da parte de venda e compra de carros pelo presidente e seus familiares lesando o clube claramente, e fala tb do pagamento de emprestimos do clube por lotes, sempre claro lesando o patrimonio do GALO

O NEGOCIO É FESTEJAR
aqui fala das farras bancadas com o dinheiro do clube, essa parte mostra uma viagem para brasilia aonde o presidente e 22 conselheiros foram acompanhar a pose do então ministro da reforma agrária Leopoldo Bessoni, e não para por ai.. leiam essa parte e vao entender

AMISTOSOS FANTASMAS
fala sobre o então diretor das categorias de base Neri Campos é como se fosse um hissa da época

esse aprontava tb, dentre algumas coisas ele montava dezenas de times do GALO composto de qq pessoa ate mesmo um pedreiro como vcs vao poder ver na reportagem e mandava esses times excursionar pelo interior ganhando cotas de jogos e pergunta se o galo via alguma grana desses jogos??? .

para se ter uma pequena idéia do tipo de pessoa que estamos falando esse nery ate comida do restarante do labareda roubava

Que conselho deliberativo é esse que permite que pessoas assim administrem o galo ha quase 20 anos??

Posso falar com toda certeza quem tem menos de 29 anos so viu ladrão no GALO

Essa revista é de 89 tem quase 20 anos que o GALO esta sendo roubado por todos os presidentes que passaram aqui

Aonde estava o conselheiro Emmanoel Carneiro nessa época e o Chico Maia??

Enchendo o rabo de whisk as custas do galo e acobertanto toda essa merda é isso que eles estavam e estão fazendo

E na revista começa a contar o podres do tão endeusado Elias Kalil tb

Ou seja

Não se sabe aonde essa merda toda começou

Mas essa revista é pelo menos um ponto de referencia para quem acha que na época do Paulo Cury era bom ou na época do Nélio Brant era bom

Tem que vir um revista de SP para contar as merdas que a porcaria da imprensa de MG não conta.

Entrevista com Afonso Paulino

A Itatiaia resolveu "tomar jeito" e começou a série, Dossiê Atlético, que vai perguntar o que foi feito em cada uma das administrações do Galo nos últimos anos. A primeira entrevista foi feita com Afonso Paulino, presidente que iniciou o processo de endividamento do atlético. Ele contraiu uma dívida com o ex-governador Newton Cardoso, para quitar salários, deixando como garantia uma proposta de venda de um atleta do galo.

Ele foi responsável pelo cotrato do Shopping Diamond Mall, que é uma das sua burradas. Nessa entrevista ele defende o ex-presidente Ricardo Guimarães, dizendo este ser bem intencinado, mas mal acompanhado na diretoria do galo.

Além disso ele fala que os problemas mas graves devem-se ao Paulo Cury, e atualmente ao Ziza, que é um político de péssimo caráter.

Baixe as entrevistas aqui:

http://www.4shared.com/file/63146139/eef93a86/paulino1.html

http://www.4shared.com/file/63146577/6a247a59/paulino2.html